segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Conversei com Peter e decidimos apagar as posts relacionadas à 'briguinhas', afinal como eu já disse uma vez o próposito do blog não é publicar isso. (:
E eu não sou muito boa com brigas, prefiro as minhas resenhas ou as crônicas melosas como acho que Peter vai denominá-las, se um dia chegar a vê-las.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Donatella e Zé Bob - Cold Case.

Caaalma Tinks, eu sei que ao ver esse tema você deve estar pensando 'até tu, peter?', to do seu lado.
Mas eu só vou comentar disso depois.

Relatando...
Viish galera, acabou a semana de provas hoje ! \o
Mas pra mim, assim como para todos menos a mari e o Rolim, ainda tem as provas de recuperação de matemática com o LÉO! Okey dokey!
Aliás, fui bem mal na prova de ciências também, mas a Carol simplismente NÃO PODE me deixar de recuperação, eu sou exemplar ! Hehe (H)
Continuando, Catterpilar do céu, que postagens, hu? Demorei um pouco pra descobrir quem era o A, mas revelou muita coisa.. Até consegui entender , um pouco do seu lado da historia.. :D
Te perdoo, aliás, pelo silêncio mais-que-um-ouco-constrangedor. Haishaiushsih

Pra quem não sabe, foi postado pela fofoqueira da Catterpilar também provavelmente hoje, a historia completa-com-muitas-emissões de Zé Bob e Donatella (representados como I e H, mas se você prestar atenção no meio da conversa que ela conseguiu fumando mais do que deveria, vai ver os nomes. mwahahaha). Trágico de um lado, meio patético do outro, vai saber, depende MUITO do ponto de vista que você analisa.
Ou, se você é como eu, analise os dois, e tire o melhor deles (tá como se eu fizesse isso). O que eu fiz, foi simplismente acreditar nos dois, até porque, diferentemente da outra historia trágica/patética postada pela Catterpilar antes dessa que eu estou comentando, os dois pontos de vista se "batem". Dá, com todo o sentido no mundo, pra acreditar que Zé Bob (representado com um nome de homem, mas é mulher okay, I é mulher, H é homem) mandou uma carta pra Donatella, e a Donatella desprezou, e disse que tava afim de uma pessoa (de novo, Cat, como você conseguiu a conversa? Eu não consegui achar nos arquivos do computador do H!).
Mesmo a história sendo totalmente excitante em relação a ser uma notícia espalhada oralmente, acho que é muita violação da parte deles (ouviu Tinks???). O H eu nao sei, mas a I com certeza achou :P.
O 'Cold Case' ali em cima, é porque, se vocês nao sabem, o caso é um pouco velho, mas velho até do que a existência desse blog (sério).
Mais uma coisa Caterpillar! A fim do A, hu? Não lembro dele ter contado.. enfim.
Concordando novamente com a Catterpilar, moral da historia:
Respeitosamente,
Inaiara Gonçalves.
Mas calma, isso passa, ninguém vai lembrar de nada em alguns anos Tinks, estamos aí ein!

Respeitosamente,
Peter Pan.

domingo, 16 de novembro de 2008


"Sociedade dos Poetas Mortos"
Por Inaiara

Uma escola em que não se pode pensar, menos ainda fazer questionamentos. Esse é o modelo de escola, que é mostrado no filme sociedade dos poetas mortos. Uma escola totalmente tradicional.
Nela o livre pensar é proibido. Na verdade a escola é organizada de modo que os alunos ao se formarem entrem nas melhores universidades.Ou seja, seus métodos baseiam-se em repetir, repetir e repetir, para que os alunos decorem.
Os estudantes apresentados em sociedade dos poetas mortos, aceitam o que a escola os impõe, por grande influência dos pais. Estes dizem que querem o melhor para os seus filhos. Mas não perguntam se é isso que eles querem.

Até que o novo professor Keating, em suas aulas, os faz pensar por si mesmos. Toma uma atitude corajosa, foge dos padrões. Não os faz repetir, mas sim os faz pensar, criar,sonhar... Com isso os estudantes passam a entender, a pensar e vêem que devem seguir suas vocações, e não a imposição de seus pais.

-Um filme maravilhoso, que assistimos com a Patii, e por isso dedico essa post a ela, a professora que nos ensinou muita coisa,que nos propiciou muitos momentos legais em suas aulas, a professora tão boa quanto Keating, a professora que nunca iremos esquecer e que sentiremos muita falta.
A partir do texto "Recado ao senhor 903" de Rubem Braga, eu e Irene fizemos uma resposta do senhor 903 ao 1003, e.. resolvi posta-la :D Portanto se quiser entender o texto abaixo, leia primeiro a post anterior a essa.
Confissão de uma mente arrependida.
Por Inaiara e Irene.
-Antigo 1003,
Antes de tudo,confesso que fiquei muito surpreso com sua resposta.
Tudo bem, era de se esperar uma resposta curta e grossa,como foi a primeira parte de sua carta,um pedido de desculpas,uma promessa de mudança,nada mais.
Porém,quando começei a ler a segunda parte, com tantas propostas de aproximação,de uma vida melhor,de deixar de lado essa distância,esse padrão,esses códigos que nos perseguem... Ah, a propósito,ainda não me apresentei,me chamo Carlos Eduardo,trabalho como médico e, por isso, faço muitos plantãos, e foi chegando de um deles incomodado com seu barulho e, consequentemente, não conseguindo dormir,lhe escrevi aquele recado após ter reclamado com o zelador.
E sim, lhe é permitido sonhar com outra vida,outro mundo,e é desse mundo que quero fazer parte,para isso não meço esforços. Sei que Gandhi disse que o que mais lhe é impressiona no homem é a capacidade de perder saúde para ganhar dinheiro, e depois perdem dinheiro para ganhar saúde. E é por esse motivo que até me condeno por trabalhar tanto,porém, acredito que salvar vidas é mais importante que tudo isso.
Então,quem sabe, com tudo que aconteceu,eu não possa me aproximar do meu caro e desconhecido vizinho do 1003,saber seu nome,seus gostos, e possivelmente começar uma nova amizade, mudando o nosso mundo,pois, como diz Lao-Tsé: "Uma grande caminhada começa com um único passo", e o mundo somos nós que fazemos.
Enfim, não peço-lhe que cesse totalmente o som, ou deixe de fazer festas.

Quem sabe eu até não apareço ai em uma sexta-feira...

Carlos Eduardo,
-seu antigo vizinho, e mais novo amigo.
Recado ao senhor 903
Por Rubem Braga
Vizinho,
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal - devia ser meia-noite - e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 - que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão; ao meu número) será convidado a se retirar às 21 :45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas - e prometo silêncio.
...Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: "Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou". E o outro respondesse: "Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela".
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
"Big Fish"

"Big Fish" é um ótimo filme que conta a história de Edward Bloom, que durante toda sua vida tem sido um homem de grande sonhos, paixões e histórias inesquecivéis. Em seus últimos anos de vida, ele continua sendo um grande mistério para seu filho William. Agora na tentativa de conhecer seu pai de verdade Will começa a juntar as peças para montar uma idéia real de seu pai através de flashbacks de suas maravilhosas histórias de vida.


"Uma aventura tão grande quanto a própria vida" .
Atenciosamente, Tinks :D

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Hey dudes. Hoje foi até legal.. Não fui bem na prova de ciencias, mas fui bem na de história…
Ah, ontem eu consegui os resultados do Jogo Do Bicho… pra quem não sabe, tem uma porta de vidro fumê escrito dentista em branco perto da casa da Thami, mas na verdade é uma sala cheia de caça-niqueis, jogo do bicho e gente bebada. Medo..eu sei.
Ah, pra avisar pra Catterpillar, eu vi o Dimelo.. hehe criativo até.


Bom, como eu prometi, uma postagem sobre o Twilight.
Pra quem não sabe, Twilight (Crepúsculo) é o primeiro livro da série de Stephenie Meyer, que virou filme e vai sair nos cinemas dia 19 de dezembro aqui no Brasil, creio eu.

Espero que o filme, assim como o livro, seja muito bom, todos estão com muitas expectativas. Bacana também é o trailer, procura no youtube Twilight trailer, ou Crepusculo Trailer pra achar legendado.

Se você ainda não leu, leia. Se bem que eu odeio modinhas. Mas é certeza que depois do filme todo mundo vai ler o livro, então não importa mais... Na foto aqui do lado, a capa do primeiro livro da série, Twilight.
Bella Swan (17 anos) é a principal da história, o livro é narrado por ela. Ela é uma garota que mora em Phoenix com a mãe. A mãe é casada com um cara, o Phil, só que o Phil viaja muito com o trabalho pra outro lugar que eu esqueci o nome, e a mãe (Renée) não pode ir com ele porque tem que ficar com a filha.

Assim, Bella decide ir para Forks, em Washington, uma cidade cinza, umida que só chove.
Ela fica meio triste no começo, e até constrangida com o tratamento especial que todo mundo da escola dá pra ela como se ela fosse a garota da cidade grande...
Na escola, ela percebe o comportamento esquisito dos Irmãos Cullen, cinco, todos adotados pelo doutor Carlisle (se pronuncia Carlaioul) Cullen e sua mulher Esme. Todos são lindos, pálidos, ricos e reclusos de certa forma. Mas quem chama mesmo a atenção da Bella é o Edward, que se afasta dela como se ela fosse um bicho contaminado.

Como qualquer um que pesquisar vai saber, os Cullen são vampiros. A Stephenie Meyer fez nesses livros, o que chamaram de 'versão sexy' de vampiros, em que eles são lindos, fortes,
rápidos etc.

O resto deixa pra quem ler..
na outra imagem, Bella Swan agarrada em Edward Cullen em uma árvore.
No filme, os atores Kristen Stewart e Robert Pattinson vão fazer os papéis de Bella Swan e Edward Cullen.





terça-feira, 11 de novembro de 2008

Grease.


Bom, como um Pré-comentário, queria mandar uma mensagem ao Catterpilar Mushroom. Aêe, achei bem criativo, e as brisas nos posts são boas.

Agora vamos lá.. Ontem eu assisti o mais recente filme feito: Grease - Nos Tempos da Brilhantina.

O filme foi feito em 1978, 30 anos atrás. Não tenho certeza se na época o filme era maneiro, mas esse é o ultimo adjetivo que eu vou pensar em usar pra esse filme hoje em dia. Hahaha, fiquei com dó dos atores agora. Tá vendo essa mulher com cara de stripper, do lado do John Travolta? Então, no filme todo, ela é uma nerd que usa vestidinhos. Até que no fim ela vem tragando um cigarro, com uma roupas mais colada do que a calça do John T., e enlouquece o pobre Danny Zucco (John T) dançando igual uma stripper.

Se a gente prestar atenção, o filme realmente devia ser demais nos anos 70, afinal, ganhou bastante dinheiro.. As danças mais gays e cools estão neste filme, assim como quilos e quilos de gel pra cabelo (sério, QUILOS).

Acho que o maior problema, mesmo, que deve ter sido percebido e apontado até pelos amantes do musical naquela época, é a idade dos atores. Nenhum parece ter a idade dos personagens (17 anos). Se for pesquisar, o elenco tá todo morto quase (brincadeira). :P

Por fim, assistam. Dá pra se indignar de um jeito engraçado, ou, se você é como meu irmão, gostar das músicas e colocar quase todas no celular.


Bom filme,
Peter.
PS: Em Breve com uma postagem sobre Twilight.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Hoohoo, cronicas.

Elevador


" Lá estava ele. Cabelos enrolados, um pouco bagunçados, olhos castanhos. No hospital, sozinho. Fora para ver o filho de sua irmã mais velha, que havia nascido.
Entrou no elevador. Uma voz falou.
- Que andar senhor?
- Erm... quinze, por favor.
Ele olhara para a mulher do elevador. Mesmo estando ali, o dia inteiro, sentada naquele banquinho, parecia bem bonita. Não muito magra, cabelos castanho escuro, branca e olhos azul escuro. Lia uma edição da revista CARAS, não muito atentamente. Ele pensou “Wow. Tem bastante tempo até o décimo quinto. Vou comentar alguma coisa…Mas o quê?” e nem percebera que estava olhando fixamente para a mulher do elevador.
Ela pensou: “Xii, ele está me olhando. Parece aqueles que chegam e dizem ‘você vem sempre aqui?’. Mas também parece agradável, culto. Espero que não pergunte isso, sério.”
Ele: “E se eu falar do trabalho dela? Não… imagina só: ‘Ei, como é ficar sentada nesse banquinho sem encosto o dia inteiro, lendo uma revista insuportável e apertando botões?’”. E nesse ponto, o elevador chegou no quinze, e Ele saiu, sem falar nada.
Ao sair da maternidade, e voltar no elevador, outro alguém estava operando a função. Assim Ele foi para casa prometendo a si mesmo que iria falar com Ela. Mas só amanhã, quando voltaria para ver sua irmã e seu sobrinho. Contudo o resto do dia passou, ele teve trabalho e nem pensou no que ia dizer. Já Ela, pensou um pouquinho mais.
Mesmo horário, dia seguinte, ele entrara no elevador. Ele vinha com um livro na mão, e Ela com a mesma revista, se não na mesma página.
- Que andar, senhor? – ela disse com um sorriso leve.
- Erm… quinze, por favor. – ele disse, mais alegre do que da primeira vez.
Ela pensou: “Ele parece culto, que livro grande. Talvez seja bom eu falar com ele, eu estou realmente precisando de alguém sério. Acho que ele vai falar alguma coisa, vou deixar ele falar primeiro, isso.”
Ele pensou: “Caramba, ela realmente gosta dessa matéria. Já sei, vou falar do tempo, sabe… anda meio louco estes dias, ontem sol, hoje cinza…”
Ela: “Será que ele vai falar sobre o tempo? Ai, ele tá olhando pra mim de novo. Vou virar, só pra ele perceber que eu estou vendo.”
“Xii, ela virou. Xii, eu tô olhando, ops.”
- Quente né? – Ele comentou com Ela. Ela fez menção de responder, mas ao mesmo tempo, o elevador parou no décimo terceiro andar, e uma familia, ou melhor, uma comunidade entrou toda eufórica no elevador, espremendo o coitado do homem no fundo, e interrompendo a fala da moça. Quando chegaram no décimo quarto, era hora da moça trocar de lugar com outra, que já estava ali na porta, prontinha para sentar no banco e começar a ler aquela CARAS horrível. Por sua vez, Essa era velha, baixinha, gorda e nem um pouco atraente. Ela, (como ele ficou rebaixado a chamá-la) saiu do elevador no décimo quarto devagar, olhando para trás.
No dia seguinte, o bebê já havia saído do hospital, e o homem não viu motivos para voltar lá. Foi apenas para seu trabalho, onde se esqueceu do ocorrido, e nunca mais pensou nisso.
Talvez, algum dia, eles terão cinquenta anos e se esbarrem em alguma rua, ou até num hospital, mas Ele vai estar muito ocupado, lendo seu livro cada vez mais enorme que o anterior, e Ela muito ocupada lendo a última edição da CARAS."
Por Luiz Conatti.
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Hey galera, hoje tem Supernatural, na warner às 22:OO :D
Peter.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Essa vai pra Mischa Barton, e pra Mari também. :X
Se bem que até onde a gente sabe, a mari não é bulêmica.. mas..
Peter.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

*Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer.*
-Clarice Lispector ♥


É Peter não gosta muito de textos que falam sobre o amor, mas a Tinks aqui gosta... (:
Atenciosamente,
Tinkerbell.
hahahaha, foi mal Tinks :P
Antes de postar minha mais atual postagem, queria avisar que mesmo este blog sendo anônimo, não temos problema em dizer nossos nomes, ou quem somos (não ainda).
Agora, vamos com um real post.

Binóculo.
Por Mario Prata.

"Ganhei muitas flores no aniversário. E um binóculo, da Ângela, que vive de pesquisas históricas. Só mesmo uma historiadora para ter uma idéia dessas. Os historiadores gostam de ver tudo de perto. Principalmente fatos distantes.
As flores murcharam, à média distância. E o binóculo ali, na mesinha a me observar. Bonito, prateado. Deve ter custado caro. Claro que quem dá um binóculo para uma pessoa como eu, solteiro e rodeado de prédios e janelas tentadoras e indiscretas, tá mais a fim é de me ver procurando mulher pelada. Todo mundo sabe que a única finalidade do binóculo é o peito nu da vizinha. Foi inventado em 1645 com essa primordial finalidade. O meu filho viu a peça, pegou. Todo mundo que vê um binóculo pega. E procura a janela. Depois me informou que luneta é melhor. Melhor, pra quê? Li o manual e instruções, em alemão. Entendi tudo, porque tinha desenhinho.
Ainda bem que era alemão, porque é impossível entender qualquer manual de instruções em português. Não é? Experimente um dia, trocar o pneu do seu carro, lendo o manual de instruções. Experimente. Melhor não experimentar.
Há uma semana, comecei a usar o binóculo. Minha vida nunca mais seria a mesma. Vicia. Esse troço devia ser proibido. Hitchcock, o mago do suspense, sabia disso. O que seria daquela janela sem o binóculo?
A empregada do oitavo andar (prédio da frente), por exemplo, não era bem o avião que eu sempre imaginei. Além da falta de um canino, tem um joanete descomunal, posto em observação quando ela se senta na mureta para limpar os vidros. Os peitinhos, razoáveis. Não raspa a perna.
Já aqui no prédio da esquerda, no quinto andar, o casal vai mal. Infelizmente o meu binóculo não é sonoro, mas, pela movimentação elisiana dos braços e mãos da mulher, a coisa vai de mal a pior. O marido não fala nada. Ouve. Há cinco dias que ele ouve. Enquanto isso, no quarto de empregada, a residente lê Caras, com caras e bocas.
No andar de cima, aquele aposentado (sim, não sai de casa nunca) faz palavras cruzadas (nível fácil) o dia inteiro. Na piscina, a mais gostosa é mesmo a loiraça do décimo primeiro que só faz malhar. Casada - vejo daqui a aliança -, está sempre com o desempregado do quinto, também de aliança.
Venho torcendo para rolar alguma coisa, afinal, a cama dela possibilita boas imagens aqui do meu potente Tasco (é a marca dele). Acho que vai rolar. Mulher, quando ri muito das besteiras dos homens, está a um passo de perguntar o horóscopo que, como você sabe, é propor eminente e iminente sacanagem.
Mas como!? Aquela que briga com o marido está, neste momento, fazendo uma mala. Dela? Dele? Ele não está em casa. Ela joga tudo dentro. Agora dá pra ver. São roupas de homem. Meu Deus, quando ele chegar (sempre por volta das 8) a coisa vai ficar boa. É só apagar todas as luzes do meu apartamento, virar a poltrona e esticar o pescoço e as lentes. E um pouco de imaginação.
O casal gay da direita, terceiro andar, é felicíssimo. Jantam, veladamente, à luz de velas. Um exemplo para o casal que mora no andar de cima: jovem, constituído de homem e mulher. Ela tem sistema nervoso, como diria a minha empregada. Não sei se ainda há algum prato na casa dela. Outro dia um voou até pela janela, indo atingir a perna do filho do zelador, lá embaixo. Veio polícia e tudo, mas não descobriram de onde partiu o prato. Eu fiquei na minha.
Tudo ia bem na minha vida até que descobri que o adolescente do décimo primeiro, da direita, tem uma fantástica luneta, direcionada diretamente para a minha janela. Isso foi o bastante para que eu fizesse um levantamento de todas as minhas realizações aqui na sala, de um mês para cá, e ficasse meio envergonhado. E o bastante também para que fechasse todas as janelas. E agora a situação está assim. Basta eu abrir um pouco a janela e olhar que ele está lá, a postos, seguindo a minha vida.
Eu aqui escrevendo e o garoto lá, me olhando. Vai virar cronista, quando crescer.
Sem binocular olho para a rua (a mesma do prefeito) e vejo os buracos e calombos. A Prefeitura bem que podia mandar alisar. Deve ser tão fácil como alisar os cabelos, por exemplo. "

Atenciosamente,
Peter Pan.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sim vou matar Peter por isso!
Mas enfim, só completando o que o meu amigo ai disse, vamos de um modo simples e bem próximo do leitor, postar, com os indispensáveis toques de humor,poesia e crítica, aquilo que vivemos, ouvimos ou imaginamos... (:

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Peter Pan e Tinkerbell

Hey, somos Peter Pan e Tinkerbell e somos The Publishers.

Aqui, vamos publicar alguns textos (crônicas principalmente), feitos por escritores e até alguns feitos por nós. Também algumas notícias, reportagens, críticas, elogios, e até talvez alguns desabafos anônimos da nossa querida Tinkerbell (ela vai me matar por isso).

Atenciosamente,

Peter Pan e Tinkerbell.